Arquitetura comercial

Com a necessidade da maximização dos espaços, transformar ambientes em locais organizados, de forma bela e criativa, hoje em dia é fundamental. "Com isso a arquitetura está cada dia mais presente na indústria e no comércio, desenvolvendo ambientes funcionais e agradáveis", comenta David Porveiro Filho, consultor de negócios da Dadelpo. Esse é o foco da empresa rio-pretense, que tem mais de 10 anos de existência e atua no segmento de arquitetura comercial atendendo redes como Marisa e Pernambucanas. Diversificando sua atuação, agora a Dadelpo lança no mercado o "Smart Closets", uma proposta inteligente que transforma espaço em solução para cada tipo de situação. Acompanhe entrevista com o consultor de negócios da empresa sobre o assunto.

Parcerias do Bem - Como surgiu a Dadelpo e há quanto tempo?

David Porveiro Filho - A Dadelpo Indústria de Móveis e Instalações Comerciais é uma empresa especializada na fabricação e montagem de lojas. Está no mercado há mais de 10 anos oferecendo qualidade e realizando sonhos. O diretor e fundador da empresa, David Delfino Porveiro, tem mais de 50 anos de experiência no ramo moveleiro. Isso contribui na qualidade e excelência da empresa hoje. A credibilidade foi conquistada porque tudo é calculado, desde o projeto até o resultado final. Hoje a indústria conta com 80 funcionários, todos capacitados em áreas como: marcenaria, serralharia e montagem de loja.

PB - Qual é o principal diferencial da empresa?

David - A Dadelpo tem uma preocupação constante com a excelência e qualidade de seus produtos. O respeito ao cliente, o bom atendimento, prazo de entrega respeitado, orientação na hora do projeto são fórmulas que levam a Dadelpo ao progresso e ao êxito nesses anos de existência. Além disso, a empresa possui veículo próprio o que facilita na hora da entrega do produto, tanto no atendimento industrial como no residencial. Depois que o cliente solicita a visita, os responsáveis elaboram um projeto sem custo, oferecendo comodidade e agilizando o processo de fabricação e montagem dos móveis. A equipe está sempre disposta a realizar um trabalho sério e competente, levando até o cliente o que há de melhor em design de móveis.
PB - Como uma empresa rio-pretense conseguiu conquistar clientes como Lojas Marisa e Pernambucanas?

David - Cada cliente é único, portanto, merece tratamento exclusivo. A empresa atende às necessidades de criação e instalação dos móveis em qualquer tipo de residência, mas a especialidade é a montagem de loja, que vai desde os móveis, balcões e vitrines, até as “araras”, onde são colocadas as peças de roupas. Entre os clientes da indústria estão: a rede de lojas de roupas femininas Marisa e as redes Pernambucanas e Lojas Leader. Também já atendemos as redes Riachuelo e a Magazine Luiza. Futuramente, a intenção é disponibilizar nosso produto para outros países, para que eles possam desfrutar da qualidade e se encantar com a criatividade brasileira.


PB - Quais as últimas tendências em móveis planejados para residência?

David – É a utilização do design em favor da maximização dos espaços principalmente com montagem simples, onde as peças possam ser ajustadas de acordo com a sua criatividade ou necessidade, transformar espaços desordenados em locais organizados e funcionais. Nos Closets Inteligentes (Smart Closets), você transforma espaço em solução para cada tipo de situação, podendo ser montado no quarto ou até na dispensa ou garagem, levando funcionalidade com beleza e arrumação. Além da utilização dos espaços, é tendência combinar paredes com papéis decorativos ou portas deslizantes, dando mais beleza para o ambiente.

Tecnologia

Para atender a demanda de consumidores cada vez mais modernos e conectados, a montadora alemã Audi lança o sistema Audi Connect, disponível no novo Audi A7 como opcional. O Audi Connect incorpora sistema de navegação, que integra o Multi Media Interface (MMI) a dados da internet e imagens reais do Google Earth e Street View permitindo pesquisa para localização, endereços de hotéis, postos de gasolina, restaurantes e entretenimentos. Todas estas funcionalidades podem ser acessadas de maneira intuitiva e confortável, através do MMI ou por comando de voz acionado no volante multifuncional. A Audi disponibilizará um Audi A7, equipado com Audi Connect, para o público andar pelas ruas em volta do pavilhão de exposições do Anhembi, durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, de 24 de outubro a 04 de novembro. O Audi A7 já está disponível na Audi-Eurobike.

“Amigo presente no Natal”

O prefeito Valdomiro Lopes e Eliana Lopes, presidente do Fundo Social de Solidariedade de Rio Preto, lançaram ontem, às 8h, no 9.o andar da Prefeitura Municipal, a Campanha de Natal 2012 “Amigo presente no Natal”. Quem quiser aderir à Campanha deve entrar em contato com o Fundo Social pelo telefone (17) 3214-9010. A ação é realizada desde 2009 e até o ano passado cerca de 30 mil crianças foram presenteadas com a participação de 50 escolas. A Campanha consiste na doação de um kit de presentes contendo um brinquedo, um livro e uma guloseima, que será entregue a uma criança da rede municipal do ensino fundamental.

Prêmio Rotário de Liderança Juvenil

O evento de premiação da 9° edição do Ryla (Rotary Youth Leadership Awards) ou Prêmio Rotário de Liderança Juvenil, acontece entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, em Campos do Jordão. O Ryla é o resultado da iniciativa do Rotary em parceria com o Espro – Ensino Social Profissionalizante e visa estimular os jovens de diversas regiões do Brasil a realizarem projetos que impactam em uma comunidade ou sociedade como um todo. Este ano, o desafio proposto ano é a elaboração e execução de um Projeto de Ação Social em uma entidade que promova o desenvolvimento comunitário. Em Rio Preto, o programa Ryla é desenvolvido no Rotary Club Nova Gerações.

Mulher na política

A cada dia a mulher vem conquistando mais cargos públicos no mundo. Além de termos eleito a primeira presidenta do Brasil, Dilma Rousseff (PT), as mulheres também ganharam espaço nas últimas eleições municipais. De acordo com publicação do G1, as mulheres avançaram nesta eleição somando 12% dos prefeitos eleitos no País. Em Rio Preto, dos vereadores eleitos para a próxima legislatura, três são mulheres: Karina Caroline (PRB) Alessandra Trigo (PSDB) e Celi Regina (PT). Além das vereadoras, não podemos esquecer que o vice do prefeito reeleito Valdomiro Lopes (PSB), também é mulher. E é com ela, Ivani Vaz de Lima (PSDB), nossa entrevista sobre mulher e política.

Parcerias do Bem - Quais são seus projetos como vice-prefeita de Rio Preto?

Ivani Vaz de Lima – Vice não tem projeto isolado do conjunto de obras e serviços planejados pela administração como um todo. Ainda não falamos sobre isso, mas, no momento adequado, o prefeito irá definir o tipo de colaboração que posso dar à administração municipal.

PB - Como você vê a força/presença da mulher atualmente na política?

Ivani - Vejo com naturalidade, pois a presença feminina tem crescido não só na política, mas, também, em muitas áreas importantes da sociedade brasileira. A política, é claro, não é uma área isolada da sociedade. Muito pelo contrário.

PB - Mulher pensa e age diferente do homem na política ou em cargos públicos?

Ivani - Não há diferença de sexo quando o cargo ou função exigem tomada de decisão única, ou seja, norteada pela Lei ou pela Constituição. A diferença pode se dar no trato, no enfoque, com mais ou menos sensibilidade no acolhimento das ideias, mas, no final, as prioridades são decidas em cima de orçamentos, de leis, iguais para todos, independente de sexo, idade, cor, opção religiosa, etc.

PB - Quais as principais diferenças e semelhanças políticas entre Ivani e o seu marido, José Carlos Vaz de Lima (PSDB), deputado federal?

Ivani - Temos mais semelhanças do que diferenças, pois, desde os tempos de estudantes, quando nos conhecemos, pensávamos e agíamos politicamente, mesmo sem sermos filiados a partidos. A ação partidária veio depois e continua até hoje. Eu e o deputado Vaz de Lima temos diferenças, discussões políticas, mas o longo tempo de convivência compartilhada mostra que as diferenças surgem para serem superadas. Temos a vantagem da parceria, amizade, cumplicidade, respeito e lógico, amor.

Gerações sem cáries

A educação odontológica infantil é o início de uma mudança de pensamento da população. As crianças crescem conscientes da importância da prevenção, e da responsabilidade delas e dos pais, no sucesso desse objetivo. Com a prevenção odontológica, que muitas vezes tem início na escola, já existem gerações, jovens de 18, 20 anos que nunca tiveram cáries, e com uma relação muito mais saudável com o dentista. Quem responde sobre o assunto é a odontopediatra Ana Rosa Kuymjian Albieri.

Parcerias do Bem - É possível crescer sem cáries?

Ana Rosa - Graças à parceria firmada com pais e algumas escolas, que confiam e acreditam na prevenção como fator determinante neste processo, felizmente já temos vários adultos que nunca tiveram cáries. É importante destacar o papel dos pais, porque o mérito desta conquista se deve mais a eles do que aos próprios dentistas, pois tiveram uma atitude inteligente optando pela prevenção odontológica. A participação do dentista na escola visa mudar o comportamento das crianças pré-escolares e do ensino fundamental quanto aos problemas de saúde bucal. Há anos desenvolvo este trabalho em várias escolas de Rio Preto, e tenho observado ótimos resultados. A geração, que desde criança, teve embutida a postura preventiva, continua visitando os consultórios regularmente, e já trazem seus filhos para que possam ser cuidados desde bebês.

PB - É fácil desenvolver a prevenção odontológica em crianças? A criança não tem "medo" do dentista"?

Ana Rosa - Os métodos aplicados partem do princípio da motivação para educar e convencer de forma lúdica, com o auxílio de filmes, histórias, teatros e desenhos. Esses instrumentos são de grande ajuda para trabalhar questões como o uso da chupeta, os hábitos de roer unhas, chupar o dedo, tomar mamadeira, até pontos mais específicos como técnicas de escovação e a realização de exame clínico. É importante observar que a motivação deve ser compatível com a idade da criança.O programa preventivo consiste em visitas regulares que podem ser mensais, bimestrais ou trimestrais. O especialista deve analisar o risco de cárie, dieta, higiene e outros fatores, que irão determinar o tempo ideal para o retorno. Os pacientes passam pela profilaxia, aplicação de flúor de acordo com a idade e tempo de retorno, selantes, exame clínico e orientação para os cuidados em casa. Dessa forma, com a ajuda dos pais, dificilmente a criança apresentará cáries. Não há desculpa de hereditariedade. O que é passado de uma geração para outra são hábitos e costumes de higiene bucal, muitas vezes, incorretos.

PB - O que é mito e o real com relação aos cuidados odontológicos?

Ana Rosa - Alguns cuidados fazem toda a diferença para termos filhos sem cáries, entre elas a primeira visita ao dentista que deve acontecer antes da erupção do primeiro dentinho, o que normalmente não acontece por desconhecimento dos pais. A partir dos primeiros dentinhos, a criança deve começar a frequentar o consultório para se acostumar com o ambiente. Aos pais, cabe supervisionar a limpeza dos dentes dos seus filhos. Especialmente, a última escovação do dia. Apesar dos dentes de leite serem temporários eles têm sua função e devem ser preservados. Os pais precisam estar conscientes sobre isso, e evitar que seus filhos sintam dor, e só depois procurarem o dentista. As gestantes devem receber orientação sobre dieta, flúor, higiene oral sua e do bebê e a importância da amamentação. Para os recém-nascidos o leite materno é de grande importância, e a sucção do seio criará hábitos corretos de engolir. Após a amamentação, a boquinha do bebê deve ser higienizada, com uma gaze úmida. Não passe mel ou açúcar nas chupetas e bicos de mamadeiras. À medida que a criança cresce, deve adquirir o hábito de escovar seus próprios dentes. Os adultos devem escovar os dentes na presença da criança, que deve ter uma escova nas mãos, e terá vontade de imitá-los. Os doces devem ser evitados, principalmente entre as refeições.

Voto consciente

Neste domingo, 07 de outubro, exercemos mais uma vez o direito de votar, de escolher prefeitos e vereadores em todo País. Numa eleição elegemos representantes, e no geral, reclamamos deles depois. Também pudera, o colégio eleitoral de Rio Preto, por exemplo, chegou a 302.474 eleitores, distribuídos em várias classes sociais e diferentes níveis de escolaridade. Difícil representar, e agradar, essa considerável diversidade cultural e social. Mas e aí, estamos aprendendo a votar de forma mais consciente? Quem responde essas e outras questões sobre política e eleições é o sociólogo Luciano Alvarenga.


Parcerias do Bem - O que é voto consciente?

Luciano Alvarenga - É o voto como expressão de uma causa, de uma demanda, de uma desejo coletivo de mudança. Por exemplo: se sou ligado a causa ambiental meu voto deve necessariamente ser em candidatos que defendem essa causa. É o voto em pessoas realmente comprometidas com uma cidade melhor.

PB - Como o cidadão deve analisar as pesquisas eleitorais de intenção de votos e os "achismos"/opiniões sobre os resultados das eleições?

Luciano - As pesquisas eleitorais não são confiáveis. Os institutos de pesquisas geralmente fazem pesquisa a pedido dos candidatos e só trazem as informações que melhoram a imagem do candidato que contratou a pesquisa. E quando as pesquisas são contratadas por veículos de mídia e imprensa, precisamos ficar atentos por que essa mesma imprensa pode estar apoiando algum candidato, geralmente eles apoiam alguém, e nesse sentido as pesquisas serão feitas de tal maneira que o candidato apoiado pela TV ou jornal apareça melhor do que realmente é. Pode perceber que não é incomum quando o veiculo de mídia contrata pesquisa eles darem muita visibilidade na mídia ao resultado da pesquisa. Isso pode ser campanha subliminar a algum candidato.

PB - Com a nova estratificação social do País, quem está promovendo as mudanças culturais e sociais na atualidade?

Luciano - As principais mudanças que estão ocorrendo no País do ponto de vista social e cultural vem da periferia. Em Rio Preto podemos dizer que quem comanda as maiores mudanças culturais e sociais na cidade é a Região Norte, Vila Toninho, São Francisco e bairros mais distantes. A verdade é que a classe média, moradora das regiões centrais e condomínios, não é mais a vanguarda da sociedade e perderam a conexão com os novos tempos que emergem.

PB - Você acredita que o eleitor brasileiro está mais politizado?

Luciano - Mais politizado não posso afirmar, mas certamente muito menos ingênuo.

Do autor ao leitor

“Do autor ao leitor” é um longo ensaio baseado nas reflexões do escritor, professor e pensador Aguinaldo Gonçalves, sobre todos os procedimentos que envolvem o fazer literário, descrevendo as instâncias do ato criador. É um livro ainda inédito e o assunto foi tema do primeiro Café Filosófico do Clube do Livro Empório, da livraria Empório Cultural, no último dia 27. "A ideia de realizá-lo surgiu, como os demais trabalhos que realizei, da necessidade pessoal de cumprir uma espécie de 'missão do pensamento' para tentar responder à indagações do leitor comum sobre uma série de questões que nutrem as mentes aficionadas pelo livro e pela leitura", comenta o escritor. Acompanhe entrevista com Aguinaldo Gonçalves.

Parcerias do Bem - Como surgiu a ideia desse livro?
Aguinaldo Gonçalves - “Do autor ao leitor” consiste num longo ensaio baseado nas minhas reflexões sobre todos os procedimentos que envolvem o fazer literário, descrevendo todas as instâncias do ato criador. A ideia de realizá-lo surgiu, como os demais trabalhos que realizei, da necessidade pessoal de cumprir uma espécie de “missão do pensamento” para tentar responder a indagações do leitor comum sobre uma série de questões que nutrem as mentes aficionadas pelo livro e pela leitura. Quando o livro se encontra em fase terminal o autor, de sã consciência, não pode prever o lançamento. Tantas coisas são envolvidas entre autor e editor que fazer qualquer previsão seria declarar sua própria ingenuidade. Essa afirmação vai ao encontro da vontade que os entrevistadores têm de saber sobre a gênese da obra seja ficcional, seja ensaística. Cada obra surge de uma maneira; o que não se pode afirmar é que a obra tenha surgido de uma IDEIA. Os melhores trabalhos surgem quando se forma no espírito uma vontade imbuída de uma intenção criadora. Talvez possa afirmar que “Do autor ao leitor” tenha surgido de minha percepção do leitor na fila de autógrafos, nas noites de meus lançamentos. Sempre me chamou a atenção as expressões faciais e os olhares do leitor que traz nas mãos o novo livro e como ele aguarda para se aproximar do escritor. Sempre me chamou a atenção a delicadeza com que o autor teve de tratar o leitor que aguarda o autógrafo. Esse segredo que envolve um e outro (autor e leitor), esse mito que não pretende ser desvelado, maculado, sempre me chamou a atenção.
E foi por esse caminho que o livro foi evoluindo, passando pelo mundo do autor, pela relação entre o autor e seu editor, pelo mundo da obra e, finalmente, pelo mundo do leitor.

PB - Como se formam leitores e autores na atualidade?
Aguinaldo - Não existe um tempo para se formar um leitor. Para que um leitor seja leitor ele tem de ser alfabetizado, devidamente alfabetizado, para que melhor lhe desperte a curiosidade de compreender as coisas e para isso ler as coisas, mas antes de mais nada ler o mundo. Para isso o humano deve ter consciência semiótica, no sentido que ele entenda o mundo como forma de representação sígnica, marcada por índices e sinais. Quanto melhor for alfabetizado o ser humano, mais sua atenção se votará para a leitura e isso é instantâneo, automático. Atualmente o humano possui outras opções de leitura marcadas pela tecnologia; mas nada substituirá a foram mais concentrada, mais profunda que é a leitura de livros. Quanto à formação de autor, o caso é mais complicado. Responderia , sem sombra de dúvidas, que é impossível, a formação de autor. É como se, sem ritmo natural, alguém acreditasse que aprendeu a dançar em escola. Impossível. Irá sempre claudicar nos passos.

PB- Quais obras e escritores quem quer ter uma boa bagagem cultural não pode deixar de ler?
Aguinaldo - Não acredito em “bagagem cultural”. Não acredito em cânone, ou em autores cruciais. Esse assunto prefiro discutir em bate-papos, como o Café Filosófico da Empório.