E para quem se interessar pelo tema Dependência química, seja qual for, segue boa opção de informações.
Será realizada no dia 30 de abril, segunda-feira, palestra gratuita sobre o papel da família em relação ao uso de drogas. O evento tem como objetivo ajudar familiares e amigos a passar por situações críticas e desenvolver estratégias para atenuar o impacto e as consequências negativas do transtorno. O encontro será realizado das 20h às 21h30, na CCLi, localizada na Avenida da Luz, 3421, Jardim Alto Rio Preto. As inscrições podem ser feitas pelos telefones: (17) 3212.7956. As vagas são limitadas.
A palestra dá início ao curso “Quem eu amo usa drogas. E agora?” que começa no dia 7 de Maio e vai até o dia 23 de Julho. As aulas serão semanais, às segundas-feiras, das 20 às 21h30 e serão ministradas pela psicóloga Mara Lúcia Madureira, especialista em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/Escola Paulista de Medicina) e Psicoterapia Clínica Cognitivo-Comportamental pela Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP).
Segundo Mara, a dependência química é um problema complexo, resultante da interação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais, capaz de comprometer todas as áreas de funcionamento da vida do usuário, de seus familiares e pessoas próximas.
Cada classe de drogas possui seus riscos característicos e os efeitos de uma mesma substância podem variar de uma pessoa para outra. As experiências diferem de acordo com o tipo da droga, da forma de abuso, da quantidade utilizada, da sensibilidade e vulnerabilidade orgânica, da preexistência de outras doenças, entre outros.
“A busca por tratamentos da dependência química e técnicas para manutenção da abstinência é cada vez maior, porém, não existem tratamentos milagrosos, que não dependam da motivação para abandonar o consumo e adesão ao programa terapêutico, que não exijam modificações de pensamentos, de comportamentos e adequações do estilo de vida tanto dos pacientes quanto de seus familiares”, explica Mara.
Famílias de pessoas com problemas pelo uso de álcool e drogas, em geral, experimentam sentimentos de culpa, não sabem lidar adequadamente com o usuário ou dependente químico e alimentam expectativas irrealistas sobre o processo de recuperação. Ora, esperam um milagre instantâneo, ora se frustram com frequentes recaídas. Outras vezes se revoltam com a situação e com os comportamentos do adicto.
A abordagem do problema incluirá o abuso das drogas mais comuns utilizadas atualmente, lícitas (álcool, tabaco) e ilícitas (maconha, cocaína e crack), substâncias que afetam o sistema nervoso central (SNC), causam intoxicação, dependência física e psicológica, são auto administradas, provocam algum tipo de prazer ou removem temporariamente sentimentos desagradáveis.
“O uso de drogas tem, para a maioria dos usuários, a finalidade de alterar a sua percepção da realidade e, por seus efeitos serem agradáveis e temporários, é necessário repetir constantemente as doses, o que transforma a situação num círculo vicioso de difícil interrupção”, diz.
Não existem regras rígidas e seguras para lidar com seres humanos. O que se pode fazer é testar diversas alternativas para ajudar o paciente a se recuperar, restaurar e manter o equilíbrio familiar.
“Nenhum modelo de educação, relação conjugal e familiar ou intervenção profissional é infalível e eficaz para todos os casos. A família precisa ampliar seu conhecimento, adotar novos comportamentos, procurar agir de acordo com seus recursos, aceitar e respeitar os seus limites, aprender a administrar seus sentimentos, suportar as frustrações quando os resultados não correspondem às expectativas e manter a consciência em paz”, finaliza.
SERVIÇO
Palestra Gratuita
Dia 30 de Abril, das 20 às 21h30
Curso Quem eu amo usa drogas. E agora?
De 7 de Maio a 23 de julho, das 20h às 21h30 - aulas semanais (segundas-feiras)
CCLI - Avenida da Luz, 3421 - Jardim Alto Rio Preto
(17) 3212.7956
Informações para a imprensa
Guimarães Comunicação
www.guimaraescomunicacao.com.br
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